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Dietas Restritivas: conheça os perigos

28 de julho de 2019

Atualmente pessoas que tentam perder peso, muitas vezes por falta de direcionamento profissional, entram de cabeça em dietas extremamente restritivas.

Entretanto, estudos apontam que dietas que restringem a alimentação muito severamente, podem levar a uma variedade de problemas de saúde, incluindo redução da fertilidade e ossos mais fracos.

Neste artigo vamos abordar alguns efeitos, potencialmente nocivos, de uma dieta não orientada e muito restritiva. Sobretudo, lembre-se: profissionais médicos são seus melhores amigos quando o assunto é manter a saúde e encontrar resultados.

Dietas restritivas podem desacelerar o metabolismo

Um dos precedentes de dietas restritivas é a redução do consumo de calorias.

Contudo, estudos mostram que uma dieta de pobre valor calórico, também pode reduzir o número de calorias que o corpo queima em até 23%.

Além disso, esse metabolismo mais baixo tende a continuar por muito tempo mesmo depois de cessar a dieta.

Essa restrição calórica que pode retardar o metabolismo, pode também levar ao catabolismo muscular (perda de massa muscular), porque existe a falta de consumo de macronutriente de fontes proteicas.

Sendo assim, o organismo entra em estágio retrospectivo e isso reflete no rendimento físico e até mesmo psicológico.

Dietas restritivas causam fadiga extrema

Comer regularmente menos do que seu corpo requer, pode causar fadiga extrema em muitos casos, ou a famosa fraqueza.

Por exemplo, a privação de alguns alimentos, podem não fornecer quantidades suficientes de:

  • Ferro;
  • Vitamina B12;
  • Vitamina C;
  • Minerais como zinco, selênio, magnésio;

Entre outros, e isso pode levar a anemia e a uma sensação de cansaço que nunca cessa.

Na mesma proporção, dieta restritivas que reduzem ou proíbem drasticamente o consumo de carboidratos, estarão contribuindo ostensivamente para que o cansaço e irritabilidade se instaurem.

Dietas restritivas podem diminuir a imunidade

Restringir alimentos pode aumentar o risco de infecções e doenças.

E isso se dá, primeiro pela quantidade de comida que será menor em relação aquela que o organismo está acostumado. E, segundo, porque necessidades nutricionais não serão supridas.

Dietas restritivas podem reduzir a fertilidade

A restrição excessiva também pode afetar a fertilidade. Especialmente para as mulheres, pois a capacidade de ovular depende dos níveis hormonais, os quais são dependentes da nutrição.

Dietas restritivas podem enfraquecer ossos

Uma alimentação muito restritiva também pode causar o enfraquecimento dos ossos.

Dietas pobres podem reduzir os níveis de estrogênio e testosterona.

Os baixos níveis desses dois hormônios reprodutivos reduzem a formação e aumentam a degradação óssea, resultando em ossos mais fracos.

Além de que a restrição calórica – especialmente quando combinada com o exercício físico – pode aumentar os níveis de hormônio do estresse. Isso também pode levar à perda óssea.

A perda óssea é um grande problema, porque muitas vezes é irreversível e aumenta o risco de fraturas.

Diante desses motivos, podemos concluir que:

… Necessidades alimentares variam de pessoa para pessoa, pois precisa se levar em conta fatores como:

  • Idade;
  • Sexo;
  • Altura;
  • Peso atual;
  • Nível de atividade física.

Confie que somente com a reeducação alimentar, que inclui o equilíbrio entre macro e micronutrientes, pode ser um caminho seguro para perder peso.

Mas, acima de tudo, evitar consequências negativas que possam prejudicar a saúde global de uma pessoa.

É importante mencionar que antes de tomar qualquer decisão que vá de encontro a uma mudança brusca na dieta, é importante consultar um médico/nutricionista, pois é somente este profissional que saberá o que é ideal para o seu biotipo.

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